Título:
Mulher Maravilha
Lançamento:
2017
Duração:
2h21min
Direção:
Patty Jenkins
Gênero:
Ação
Sinopse:
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal
Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das
Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia
do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo
mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para
acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua
verdadeira missão na Terra
Eai galera! Primeiramente, gostaria de
agradecer o carinho de todos nos comentários do meu primeiro post (O Poderoso
Chefão). Me senti bem recebido.
Entrei na sala de cinema com altas
expectativas sobre o filme. A mulher Maravilha em Batman vs Superman (2016) já
havia dado um show e agora ela precisava de um espaço para mostrar sua
importância para o Universo DC e para o mundo real. A personagem fez isso com
perfeição!
CUIDADO COM SPOILERS
O filme conta a história da princesa das
Amazonas, Diana (interpretada de forma incrível por Gal Gadot). Ao mostrá-la
desde a infância, a obra tenta criar um vínculo emocional com o espectador,
porque conforme ela cresce, o espectador consegue perceber seus desejos e dores
sobre o mundo exterior.
Diana então é treinada pela general das
Amazonas, se torna uma ótima guerreira, mas ainda desconhece qual seu real
propósito.
A ligação do mundo das Amazonas com o
mundo exterior ocorre quando ela avista no horizonte um avião caindo no mar,
ela resgata o piloto Steve Trevor (interpretado de forma dinâmica por Chris
Pine). Após isso, tropas do exército alemão, que perseguiam o avião de Trevor,
chegam na ilha (separada do mundo exterior por uma espécie de redoma) e entram
em combate com as Amazonas. Nesta cena é possível ver o poder que as guerreiras
possuem e como as armas modernas garantem um combate de igual para igual.
Sabendo dos horrores perpetrados pela
Primeira Guerra Mundial – o fator histórico é extremamente importante para o
enredo do filme – Diana decide partir junto com Steve Trevor e matar Ares, o
deus da guerra da mitologia grega, o qual ela pensa ser o responsável pela
guerra.
O filme mostra as situações de Diana em
nosso mundo e como ela é uma mulher com pensamento a frente – a cena em que ela
enfrente diversos generais para mostrar seu pensamento sobre o conflito é
exemplo do preconceito sofrido pelas mulheres, e ela consegue contornar isso e
mostrar como ser forte.
Com o apoio negado pelos generais, Diana
e Steve reúnem um grupo e partem para a linha de frente para tentar acabar com
o carregamento de bombas do gás mostarda – novamente a questão histórica entra
em cena ao mostrar as origens do gás na Primeira Guerra, como ele foi
devastador e, se formos pensar em algo mais palpável, podemos utilizar como
exemplo o Vietnã, sofreu diversos bombardeios com esse gás e o país e a
população não se recuperaram até os dias de hoje.
Ao juntar o enredo do filme com a
história a diretora tentar conceder profundidade aos personagens e suas ações
em cena. Isso é perceptível quando Diana salva um vilarejo que estava sendo
destruído e que não possuía condições de receber mantimentos. A Mulher
Maravilha entra em ação conduzindo todos os outros soldados de forma espetacular.
Ela é idolatrada pelo povo, vemos aqui o reconhecimento para com a personagem
aumentando.
Ela enfrenta Ares no final do filme (o
único personagem mal explorado) e vemos a força de vontade de Diana em promover
a paz prevalecer, e isso a faz não desistir e seguir até o fim, trazendo uma
sensação de heroísmo e missão cumprida, porque desde o início do filme até o
final, nós fazemos parte deste momento histórico: o primeiro filme de uma
heroína a fazer um enorme sucesso.
Sobre os aspectos técnicos, é possível
levantar a perfeição da ambientação cenário e a ótima trilha sonora. O jogo de
câmera em slow-motion nas cenas de ação garante uma maior ênfase aos
movimentos.
Em síntese, Mulher Maravilha é um filme
para ser aplaudido. Ele representa o ideal de heroísmo ao longo do tempo e
mostra que mais portas devem se abrir às mulheres. Porque a liberdade e a paz
buscada por Diana ao longo da obra, faz jus às lutas de todas as mulheres que
buscaram por direitos em nossa sociedade. Elas são as guerreiras de nosso
tempo!
Nota para o filme: 5/5
Oi, preciso de tempo para assistir esse filme! O filme tá muito bem trabalhado em seu figurino e na estória. Sua visão do mesmo somente reforçou o meu desejo de assisti-lo. Abraço!
ResponderExcluirwww.marcasliterarias.com.br
Oi tudo bom?
ResponderExcluirNão vejo a hora de assistir esse filme, não sou muito fã de super-heróis mas entre eles a minha favorita é a mulher maravilha e desde que lançou estou com desejo de assisti lo sua resenha me deixou ainda mais curiosa.
Beijos
Oii!!
ResponderExcluirEu gostei do filme, mas acho que faltou algo. Como foi o primeiro filme dela sozinha, foi mais uma apresentação da personagem e como tudo começou. Gostei da motivação dela desde criança, ela sempre quis ser uma heroína e conseguiu com sucesso. Gostei do seu review e também achei a ambientação muito boa, principalmente ao retratar a 2ª guerra mundial, o que eu não imaginava que iria acontecer.
Beijos
Oi, Vinícius!
ResponderExcluirEstou ansiosa para ver o filme mas ainda preciso ver os anteriores! To sempre atrasada! Pelo trailer já dava pra perceber que ia ser um filmaço, que é uma senhora produção. Depois da estréia, a crítica só tem louvores! Fico agora só imaginando o próximo filme da DC que irá juntar a galera... OMG! ;)
Olá!
ResponderExcluirVamos nos abraçar, porque quando eu vi o filme tive a mesma sensação... Que filme sensacional!! Não tenho palavras para descrever essa história, vou poder contar pros meus filhos que um filme de super herói, que nem gosto tanto, alcançou todos os prognósticos possíveis!! Mais feminista que esse filme, impossível! (e não achei o Ares mal explorado, achei até que apareceu no momento certo, só não esperava que ele levaria a culpa pela segunda guerra...)
Olá Vinicius, tudo bem?
ResponderExcluirAdorei a sua resenha haha... eu amei esse filme por todos os motivos que você citou e mais um pouco... por mim eu assistiria um milhão de vezes e jamais enjoaria... foi um ótimo plot que me deixou fascinada e saindo de dentro do cinema me sentindo a própria heroína... aliás é a minha favorita, desde quando descobri que meu nome vem em homenagem a ela, então tenho que realmente amar... Xero!
Oiii
ResponderExcluirEsse filme foi FODA FODA FODA
kkkk
desculpa mas eu já era muitoooo fã e depois desse filme, cara... Eu chorei nesse filme kkkk
Concordo com você sobre a exploração do Are, mas foi bom que ficou um tanto surpreendente kkk
Adorei muitoooo
Beijos<3
Olá, tenho acompanhado muitas notícias sobre o filme, confesso que não sou muito de super heróis, mas achei super interessante finalmente aparecer uma heroína nesse cenário. Abraços
ResponderExcluirFoi um grande filme, o único que eu coloquei é o ator que interpretou o Ares. Eu não achei ideal para o personagem, em vez de Gal Gadot, que fez um ótimo trabalho como Diana. Um diretor reconhecido consegue chegar ao êxito graças ao seu esforço, Paty Jenkins tem feito excelentes trabalhos que se notam desde suas primeiras produções. Mulher Maravilha soma a lista dos seus êxitos, realmente é um filmes da dc comics que emociona ao espectador. Não tem dúvida nenhuma que o seu trabalho, junto com todo o elenco deu como resultado um filme inesquecível. Cada um dos projetos desta directora supera a minha expectativa.
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