Livros nacionais que pretendo ler


Oioi pessoal, como vocês estão?

Eu estou muito antenada em diversos livros atualmente, mas, principalmente, em alguns de autores brasileiros. Em vista disso, decidi fazer esse post com alguns livros nacionais que estou ansiosa e curiosa para ler, vamos conferir?

Simples Assim, Martha Medeiros
Acordou mal-humorado? Respire fundo, abra a janela e pense que no final do dia você encontrará seus amigos para um happy e dará boas gargalhadas. O carro quebrou no meio da rua? Sinalize e espere o guincho em segurança. O namoro está mais para morno? Chegou a hora de pôr um fim a relacionamentos que não levam a nada. Está achando a vida um marasmo, sempre fazendo as mesmas coisas, vendo as mesmas pessoas e não aguentando mais ver sua cara de cansaço no espelho? Dê uma guinada.
Simples assim.
Martha Medeiros, uma das maiores cronistas do país, não tem solução para seus problemas, mas, com seu olhar afiado, aponta essas pequenezas da vida que tanto trabalho nos dão e nos faz lembrar uma máxima muitas vezes esquecida: a vida está aí para ser vivida. Simples assim.
Convidada frequentemente para participar dos principais programas de tevê do país, Martha é um dos poucos nomes da literatura brasileira em atividade a conjugar tão bem o macro com o micro: a vida contemporânea e suas impressões sobre um livro, Londres e uma lembrança da adolescência, um desastre aéreo do outro lado do mundo e o impacto de um filme, a saída dos filhos de casa e uma metáfora entre sutiãs e separações.
Mas não é a vida justamente esse encontro, muitas vezes em rota de colisão, entre o macro e o micro? Nestas cem crônicas, transbordam a perspicácia, o olhar atento e a sensibilidade aguçada de uma das escritoras que melhor nos entende.

Nu, de botas, Antonio Prata
Cheio de humor e lirismo, Nu, de botas traz as memórias de infância de Antonio Prata, o principal renovador da crônica brasileira.
Em Nu, de botas, Antonio Prata revisita as passagens mais marcantes de sua infância. As memórias são iluminações sobre os primeiros anos de vida do autor, narradas com a precisão e o humor a que seus milhares de leitores já se habituaram na Folha de S.Paulo, jornal em que Prata escreve semanalmente desde 2010.
Aos 36 anos, Prata é o cronista de maior destaque de sua geração e um dos maiores do país. São de sua lavra alguns bordões que já se tornaram populares - como "meio intelectual, meio de esquerda", título de seu livro anterior e de um seus textos mais célebres -, bem como algumas das passagens mais bem-humoradas da novela global Avenida Brasil, em que atuou como colaborador de João Emanuel Carneiro. Prata também é um dos integrantes da edição Os melhores jovens escritores brasileiros, da revista inglesa Granta.
As primeiras lembranças no quintal de casa, os amigos da vila, as férias na praia, o divórcio dos pais, o cometa Halley, Bozo e os desenhos animados da tevê, a primeira paixão, o sexo descoberto nas revistas pornográficas - toda a educação sentimental de um paulistano de classe média nascido nos anos 1970 aparece em Nu, de botas.
O que chama a atenção, contudo, é a peculiaridade do olhar. Os textos não são memórias do adulto que olha para trás e revê sua trajetória com nostalgia ou distanciamento. Ao contrário, o autor retrocede ao ponto de vista da criança, que se espanta com o mundo e a ele confere um sentido muito particular - cômico, misterioso, lírico, encantado.

Suicidas, Raphael Montes
O primeiro romance do jovem autor que se firmou como principal nome do novo suspense brasileiro.
Antes que o mundo pudesse sonhar com o terrível jogo da baleia azul, que leva jovens a tirar a própria vida, ou que a série de televisão Thirteen Reasons Why fosse lançada e se tornasse o sucesso que é hoje, Raphael Montes, então com 22 anos, já tratava do tema do suicídio entre jovens, com a ousadia que virou sua marca registrada.
Em seu primeiro livro, que a Companhia das Letras agora relança acrescido de um novo capítulo, conhecemos a história de Alê e seus colegas, jovens da elite carioca encontrados mortos no porão do sítio de um deles em condições misteriosas que indicam que os nove amigos participaram de um perigoso e fatídico jogo de roleta russa.
Aos que ficaram, resta tentar descobrir o que teria levado aqueles adolescentes, aparentemente felizes e privilegiados, a tirar a própria vida.

Uma infinidade de histórias profundas e deleitantes, costuradas pela mão certeira de uma das promessas da nova literatura brasileira.
Guida Gusmão desaparece da casa dos pais sem deixar notícias, enquanto sua irmã Eurídice se torna uma dona de casa exemplar. Mas nenhuma das duas parece muito feliz nas suas escolhas.
A realidade das Gusmão é parecida com a de inúmeras mulheres nascidas no Rio de Janeiro nos anos 1920 e criadas para serem boas esposas. São as nossas mães, avós, bisavós; invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar as próprias vidas, mas que agora são as personagens principais do primeiro romance de Martha Batalha. Uma promessa da ficção brasileira que chega afiadíssima para contar uma infinidade de histórias bem costuradas e impossíveis de largar.

A três mil metros de profundidade, o oceano é um mundo sem luz, cheio das mais curiosas formas de vida e em sua maior parte inexplorado para quem vive na superfície. É nesse ambiente que mergulha Corina, flutuando no escuro como um astronauta no espaço, do jeito que gosta: cercada de água. Mas também perseguida pela sensação de que não deveria estar ali. Está sendo observada? Corina faz parte de uma equipe que pesquisa os arredores de uma zona hidrotermal com o objetivo de testar trajes especiais de mergulho. Cinco pessoas trabalhando isoladas, da superfície e umas das outras, numa estação a trezentos metros de profundidade. Como o abismo diante delas, escuro e insondável, cada uma dessas pessoas tem algo a esconder. Incapaz de afogar uma doença que pode pôr tudo a perder, Corina se vê obrigada a enfrentar seus dilemas e os dos colegas, em uma expedição liderada por um cientista com uma obsessão: encontrar inteligência no fundo do oceano. Uma história sobre mergulhar na solidão e ao mesmo tempo se cercar das vozes que pulsam no oceano. Uma história que convida a suspender o fôlego e a ouvir. Uma história que lança a inquietante dúvida: se as águas-vivas não sabem de si, sobre o que sabem então?

Vocês já leram algum desses livros? Alguns eu lá li resenhas positivas, mas outros eu quero ler só pela sinopse mesmo. Tem mais algum livro nacional que vocês indicam?

Beijos,

11 comentários

  1. Sou uma das maiores fãs da nossa literatura nacional e sem desmerecer nenhum autor, longe de mim, mas Raphael Montes é soberbo!!! Tenho e li todos os livros do autor até o momento e Suicidas é incrível(aliás, todos os livros são).
    Martha não só é um ícone, mas também uma grande pregadora de ideias e tudo que sai dela, sempre é meio que um tapa na nossa cara.
    Adorei o post!
    Beijo

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  2. É triste admitir mas na minha vida inteira eu não li muitos livros de literatura brasileira. Nem conheço muitos, mas esses que você indicou parecem ser incríveis e me deu agora aquela vontadezinha de comprar logo e ler :))
    Beijo!

    Sorriso Espontâneo

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  3. eu tenho muita vontade de ler algo da Martha Medeiros!
    eu curto bastante os textos dela
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  4. Olá, tudo bom?

    Eu estou tentando, aos poucos, ler mais livros nacionais. E, por isso, adorei essa lista! Na verdade, o único que eu conhecia é Raphael Montes - até tenho três livros dele na minha coleção: O Vilarejo, Dias Perfeitos e Jantar Secreto. Porém, eu ainda não li nenhum desses, muito menos o Suicidas. Coloquei todas essas obras na minha lista e espero ter a oportunidade de ler logo, principalmente Simples Assim, que parece um livro encantador e fácil de ler.

    Enfim, adorei a postagem e agradeço as indicações :)
    Abraços.

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  5. Dos livros mencionados eu li apenas Suicidas e criei uma coisa de amor e ódio com ele, mas é bom. Li algumas resenhas bem positivas sobre As águas-vivas não sabem de si, e a algum tempo quero ler. Os outros eu não conhecia, mas fiquei bem curiosa com o livro da Martha Batalha, se ler nos conta o que achou.

    Beijos.
    https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/

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  6. Oi Bru
    Não conheço nenhum dos livros que citou. Parecem bacanas. Eu leio muitos nacionais, mas nenhum dos que já li ou tenho estão na lista.
    Um beijo e boas leituras

    Vidas em Preto e Branco

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  7. Oie Bru, tudo bem?
    Ah menina, deixa eu te falar... eu antigamente tinha um certo problema com a literatura nacional, mas graças a Deus isso hoje caiu por terra e eu venho lendo muitos livros nacionais. Da sua lista, não conhecia nenhum, exceto é claro o do Raphael... mas vai ser um prazer pra mim conhecê-los através das suas resenhas!

    beijos
    http://www.livrosetalgroup.blogspot.com.br

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  8. Oi, Bruna!
    Uma amiga minha leu Suicidas e falou muito bem dele! Eu não tive coragem de ler ainda. rsrs Das suas sugestões, eu quero ler o da Martha Medeiros. Muito boa a sua iniciativa de ler mais autores nacionais, também estou tentando, mas ainda tenho uma queda enorme por livros de autores estrangeiros.
    Bjos
    Lucy - Por essas páginas

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  9. Oi, Bru

    Literatura nacional sempre está presente nas minhas leituras, tenho o maior apreço e sempre estou incentivando.
    Já li Suicidas e é muito bom, não é o melhor do autor, mas ainda assim me surpreendeu.
    Os outros wue você pontuou não me chamam a atenção, mas espero que você os leia e que sejam leituras satisfatórias!

    Beijoca

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  10. Oie!

    Que lista fantástica. Eu quero muito ler Suicidas também, só li um livro do Raphael, mas quero ler outros e este está entre os que quero. As águas-vivas não sabem de si tem uma capa e nome bem inusitados, quero muito ler também. Espero que consiga ler esse ano :)

    beijos!

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  11. Olá,

    Confesso que dessas obras citadas eu só conhecia Suicidas e também tenho muita vontade de fazer a leitura dele. Quanto aos outros, também tenho que esclarecer que foram parar na minha lista de desejados, a sinopse me chamou muito a atenção, amei o intuito do post! ♥

    → desencaixados.com

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