A Garota do Penhasco é um romance que enreda o leitor através de vários fios: a história de Grania Ryan e sua querida Aurora Devonshire, a garota do penhasco, nos fala sobre mudança de vida.A história das famílias Ryan e Lisle é um lindo conto sobre um século de mal-entendidos e rancor entre inimigos que se acreditam enganados por falcatruas financeiras.O caso de amor entre Grania Ryan e Lawrence Lisle comove por sua delicadeza e força vertiginosa que culmina em imensa tristeza.Mas, sobretudo, A Garota do Penhasco é um livro que mostra como é possível encontrar uma finalidade, um propósito, quando todas as esperanças parecem perdidas.“De ritmo tenso e original, este é um romance envolvente sobre recuperação, resgate, novas oportunidades e amor perdido.”-- Booklist
A Garota do Penhasco é um livro que estava há um bom tempo em minha
estante, mas seu tamanho me intimidava e eu não me sentia pronta para lê-lo.
Quando o sorteei em minha TBR Book Jar pensei: É agora! Meu coração vai pular
do peito e, minha nossa!, que livro incrível. Conclui a leitura desse livro no
dia 17 de fevereiro e até agora não consegui encontrar palavras suficientemente
boas que pudesse descrevê-lo, por isso, peço desculpas caso essa resenha não
seja uma das melhores.
O livro conta a
história de três gerações e é narrado Aurora,
a garota do penhasco, que trás uma inocência linda para a história. Nas
primeiras páginas, somos apresentados ao presente da vida de Aurora e, a partir
de então, acompanhamos sua história e todos os acontecimentos que resultaram na
situação atual, fazemos uma viagem alternada entre passado, passado próximo e
presente.
“Não estou escrevendo isto com nenhuma intenção de apresentar para publicação. Receio que seja algo mais egoísta do que isso. Estou na fase da vida que todos temem – a de preencher os dias com o passado, porque há pouco futuro pela frente.”
Grania Ryan tem 31 anos e é uma escultora famosa de Nova York. Esteve
em um relacionamento com Matt por 08
anos, que é considerado um exemplo em psicologia infantil, um homem que a ama
de paixão. Mas, por controvérsias do destino, eles estão separados. Grania
sofreu um aborto e decidiu voltar para West
Cork, na Irlanda, deixando para Matt apenas um bilhete. Apesar de Grania
ter sofrido demais com a perda do bebê, não parece que o abandono tem apenas
isso como motivo, parece haver mais, por trás de tudo.
Durante uma caminhada
ao entorno da casa de seus pais, Grania depara-se com uma menina ruiva, parada
a beira do penhasco, e debaixo de uma forte tempestade. Esse encontro muda
muitas coisas na mente de Grania e um amor passa a surgir aí. Neste ponto,
somos apresentados a narradora do livro, Aurora
Devonshire, uma menina de 8 anos que tem um dom natural para dançar e uma
alma solitária.
Aurora perdeu a mãe há
quatro anos. Lily suicidou-se e fez com que a vida de sua filha ficasse
completamente desestabilizada. A menina jura ver a mãe e falar com ela e não há
nada que o pai, Alexander, faça que mude
isso.
Aos poucos – e nada
sutilmente – Aurora introduz Grania em sua vida que, por sua vez, começa a
sentir-se atraída pelo pai da menina. Alexander sente que a filha gosta de Grania
e sugere que ela fique com sua filha enquanto faz uma viagem de negócios, mas
será que é apenas isso que essa viagem envolve?
Em contrapartida a
todos esses acontecimentos, a mãe de Grania, Kathleen, não concorda com o envolvimento da filha com essa
família, pois o passado está ali e ela vê
a história se repetindo.
Não posso dizer que a
leitura desse livro seja fácil, pois as viagens entre passado, passado próximo
e presente, por vezes, nos deixam confusos. Essa leitura é densa, fala sobre
amor, mas não aquele amor que estamos acostumados a ver nos livros, ele fala de
um amor entre mãe e filha, babá e criança, irmãos, amigos, vizinhos e, até,
patrões. Ele fala sobre o amor mais puro, aquele contra o qual você não
consegue lutar contra e a única coisa que você deseja é cuidar da pessoa amada,
nem que, para isso, sua vida fique em jogo e suas escolhas sejam colocadas em
cheque.
A forma como a Lucinda
explora os sentimentos das pessoas é sensível e profundo. Faz com que os
personagens tornem-se almas vivas em nossa mente e coração e ganhem seu espaço.
O sentimento de perda também está presente nesse livro, mas ele não é tratado
como algo fútil, ele nos faz refletir sobre como deve ser a perda de pessoas
queridas, sonhos e lugares. E, uma das principais características, ele nos
transmite um sentimento de força para continuar e seguir em frente, em busca da
felicidade. O que seria da felicidade se
não passássemos por momentos tristes?, essa é uma das perguntas que me fiz
ao longo do livro.
“Estou começando a entender como a dor nos dá força e sabedorias – eu, com certeza, mudei – e faz parte da vida, assim como a felicidade. Tudo tem seu equilíbrio natural, e como saberíamos que somos felizes se não passássemos por algumas tristezas de vez em quando? Ou nos sentíssemos saudáveis se nunca ficássemos doentes?”
Os personagens desse
livro não são simples personagens, eles tomam vida e tornam-se vivos em sua
vida até depois do fim do livro. E a maneira como a autora abordou toda a
história me fez pensar: Será que é
apenas ficção?. Conhecer a história do ponto de vista de pessoas que estão
em casa enquanto a Guerra explode lá fora e que estão, principalmente, sofrendo
por ter entes queridos lutando por algo que não é possível saber se surtirá
algum efeito, tornou a história ainda mais real.
Após muito tempo, esse
livro me trouxe a sensação de lembrar o que é chorar por um personagem, como
você se sentiria se suas entranhas fossem tiradas de você e, principalmente,
como o passado pode se repetir muitas e muitas vezes sem que possamos notar.
Esse livro me deu
muito o que refletir e não consegui resistir a ideia de fala para todos que eu
conheço ler, pois a reflexão final dele é incrível. Essa leitura é,
simplesmente, arrebatadora e apaixonante.
Peço, mais uma vez,
desculpas caso essa resenha não seja uma das minhas melhores, mas faltam
palavras para descrever o que esse livro foi em minha vida.
Informações
adicionais:
Título: A Garota do Penhasco
Autora: Lucinda Riley
Editora: Novo
Conceito
Páginas: 528
Classificação:
Heey Bruna!
ResponderExcluirEu sou LOUCO nesse livro, porque todo mundo que já teve a chance de o ler, adorou. Além disso, a escrita da autora é sempre elogiada, o que desperta minha atenção. Como sempre, ótima resenha. Beijo!
http://euvivolendoblog.blogspot.com.br/
Heey!
ExcluirEsse livro é incrível, tenho certeza que você irá amar, leia logo, por favor ♥
Muito obrigada pelas palavras ♥
Beijos
Confesso que também tenho este livro, porém ele está lindo, maravilhoso e intocado :(
ResponderExcluirEstá assim porque também me intimidei com o tamanho e no começo lendo só a contracapa não foi o livro que mais despertou meu interesse.
Maaaaas, lendo sua resenha, descobri que há muito mais mistério aí, o que me deixa com uma pulguinha para lê-lo.
Adorei seu modo de escrever a resenha, e com certeza agora darei uma chance pra esse livrão! ;)
Parabéns pela resenha Bruna! Estou ansiosa para ler A Garota do Penhasco! Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Parabéns pela resenha, Bruna! Eu não conhecia esse livro, só tinha visto a capa em alguns lugares, mas nunca tinha me interessado em saber sobre, mas agora estou morrendo de vontade de ler! *-*
ResponderExcluirhttp://amadoslivros.blogspot.com.br/
Oi Bruna!
ResponderExcluirEu nunca li nada da Lucinda, mas sempre vejo os livros da autora receberem elogios, principalmente pela construção dos personagens e do quanto eles parecem ganhar vida, como você mesma disse.
Quando não encontramos palavras para expressar o que faz um livro ser tão bom é que sabemos que a leitura nos tocou profundamente e que ela não termina na última página, né?
Beijos,
alemdacontracapa.blogspot.com
Oi Bruna!
ResponderExcluirÉ tão gostoso quando o livro nos envolve, né?
Ainda preciso ler os livros dessa autora kkk
bjks!
http://www.historias-semfim.com/