Título: As ações do tempo
Autor: Érico J. Santos (cortesia)
Editora: Talentos da Literatura
Brasileira
Páginas: 168
“O tempo passa rápido e nos faz perder as emoções que sentimos
no agora de tão rápido que ele é. Vivemos tanto em função do tempo que ficamos
esperando as emoções que ainda vamos sentir amanhã. Esquecemo-nos de observar
quanto tempo temos ainda para viver.”
O tempo urge. É uma frase que sempre ouvi
muitos. Dos meus pais, das minhas avós, professores, chefes, amigos, enfim, mas
nunca fez tanto sentido como após ler esse livro, pois ele nos faz refletir
sobre como o tempo passa, como vivemos em função dele e o que ele nos deixa.
O livro nos faz refletir sobre diversos
pontos como As ações do tempo, O tempo e os filhos, As tristezas da alma, A
solidão de nós mesmos, A fé, O perdão, A felicidade, entre outros importantes e
reflexivos.
“Quando não aprendemos, sofremos as sequelas do corpo e com as dores da alma; sofremos com os arrependimentos das nossas próprias ações, sofremos com as nossas culpas, sofremos com as nossas viagens de remorso, as ações que dizemos. Depois, arrependemo-nos, pois essas viagens de remorso acontecem quando sabemos o que desejamos; porém, não dará certo, mas não temos a força necessária para bloquear as emoções, vamos causar dores emocionais e nos enganar por acreditarmos que tudo vai dar certo em nossas vidas.”
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Infelizmente, quando falamos de livros de
não-ficção só podemos ressaltar a importância deles para nós, pois não há o que
falar sobre história. E minhas impressões não poderiam ser melhores.
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Sempre tive medo do tempo, sempre tive
medo de perder tempo e não conseguir fazer tudo o que eu gostaria, mas todo
esse medo, toda essa agonia, só me faz ver como eu não tenho usado o meu tempo
bem, como tenho deixado de me dedicar às coisas que quero ou às pessoa que amo
por medo de não ter tempo para tudo.
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Não posso dizer que esse livro mudou
completamente minha perspectiva de vida, que eu aprendi a lidar melhor com o
tempo e como ele passa, mas posso dizer que dei o primeiro passo, que consegui
identificar algumas coisas que preciso – e vou – melhorar. Por conta disso,
toda a minha gratidão para essa obra e esse autor, que muito tem me ensinado.
“Falar quando deveríamos estar em silêncio nos mostra insegurança ou uma falsa segurança de que falar é bom, por isso devemos aprender a falar apenas o necessário, pois falar pode representar muito para muitas pessoas, mas ouvir representa tudo para todos. Falar pode, ainda, dizer para quem está falando o que ele está sentindo, mas, ao mesmo tempo, talvez, ninguém esteja ouvindo; porém, se falarmos em silêncio, podemos nos ouvir, podemos ser ouvintes de nós mesmos.”
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