Autor: Ryan Graudin
Editora: Companhia das Letras | Selo: Seguinte
Páginas: 400
Onde comprar: Amazon | Saraiva
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"Existem três regras para sobreviver na Cidade Murada. Corra muito. Não confie em ninguém. Ande sempre com uma faca."
A Cidade Murada, é o primeiro livro publicado da escritora Ryan Graudin. Aqui, conheceremos a cidade fictícia, Hak Nam, uma especie de favela, onde as leis são feitas, pelos mais fortes e onde o governo não se atreve a intervir.
Aqui iremos conhecer a histórias de três personagens, Jin Ling, Mei Yee e Dai.
A primeira personagem que conhecemos, é a Jin Ling. Ela nos conta que está na Cidade Murada, a procura de sua irmã. Ela finge ser um menino de rua, para tentar sobreviver no local, pois se descobrirem que ela é uma menina, ela corre o risco de ser estuprada, ou ir parar em um bordel.
Mei Yee é a irmã de Jin Ling, ela foi vendida, por seu pai, para alguns homens, e foi trazida para a Cidade Murada, para trabalhar em um bordel. Através do seu ponto de vista, ela nos conta sobre seu dia a dia no local.
Dai é um rapaz misteriosos. A única coisa que sabemos, é que ele é envolvido com criminosos, e precisa de alguém esperto e ágil para lhe ajudar com um trabalho. É ai que o seu caminho cruza com o de Jin Ling, que é a pessoa mais indicada para fazer o serviço.
E é assim que a nossa aventura começa, cheia de revelações, perigos e muita aventura....
A narrativa é feita em primeira pessoa, alternando entre o ponto de vista dos três protagonistas. A cada capítulo, temos uma contagem regressiva de 18 dias, e ficamos ansiosos para descobrir o que vai acontecer quando a contagem acabar.
"Posso não ser uma boa pessoa, mas vou virar uma. Vou escrever uma nova resposta para quem sou eu: o herói que a menina da janela vê."
A principal surpresa para mim, foi descobrir que a autora se baseou em uma cidade real para criar essa ficção. O nome da cidade real era Kowloon em Hong Kong. Lá eram vários blocos enormes, cheios de edifícios, os tamanhos eram variados, pois não havia planejamento para as construções. Não entrava luz do sol, não tinha qualquer tipo de saneamento básico, e foi considerada a maior favela do mundo, pois abrigava uma quantidade exorbitante de pessoas, em um espaço minimo.
Kowloon começou a ser demolida em 1993 e após isso, iniciaram as obras para a construção de um parque no local.
Ryan Graudin consegue nos passar essa imagem, com suas descrições, e eu sentia, como se estivesse lá. Eu fico encantada, quando o autor consegue nos transportar para a história desta forma.
Fiquei impressionada com a qualidade do livro, tem uma ótima ambientação, conseguimos ver o desenvolvimento dos personagens, além de ter uma escrita poética.
Classificação:
Não conhecia o livro e nem o autor! Mas lendo sua resenha, me lembrei demais de um filme Distrito 13(se minha memória não falha),onde existia um bloco fechado, tipo, onde só a nata se encontrava.
ResponderExcluirÉ como no livro, com a diferença que no livro, isso existiu! O que torna a leitura ainda mais desejada.
Vai pra lista de desejados e se tiver oportunidade, quero muito poder ler!
Beijo
Terminei de ler sua resenha pensando: por que eu nunca ouvi falar desse livro? Parece ser muito bom! Obrigada pela dica, com certeza vou ler! bjs
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirAntes mesmo de comentar eu já coloquei o livro na meta de leitura desse ano. Parece ser ótimo e bem no estilo que eu gosto.
É chocante saber que foi baseada em uma cidade real. :o
Adorei a resenha! :)
Beijo
Canastra Literária
Nossa, história interessante e bastante reflexiva. Não parece ser leve, pois aborda alguns assuntos sérios, super reais na nossa sociedade. Não conhecia esse livro, nem a autora. Acho interessante quando fazem histórias que remetem a fatos, como o dessa favela em Hong Kong. Não é meu estilo, mas acho aquele livro importante, que todo mundo deveria ler.
ResponderExcluirBjo grande
http://cariocadointerior.com.br
Olá
ResponderExcluirJá faz um tempo que ando namorando esse livro, achei o clima dele bem intrigante, gostei de saber que a leitura é bem imersiva, isso é um ponto super positivo. O cenário também chama muito a atenção, já li muito a respeito do Kowloon e deveria ser um local terrível.
Oie!
ResponderExcluirNão conhecia essa obra, mas achei a proposta do autor muito interessante,e com certeza irei procurar saber mais sobre a história para realizar a leitura, espero gostar tanto quanto vocÊ!
BJs
Oiii, parabéns pela resenha, fiquei mega hiper power curioso, necessito desse livro. eu adoro enredos nessa pegada.
ResponderExcluirabraços.
Olá, eu quero muito esse livro mesmo pois sempre que eu vejo algo sobre ele minha vontade e expectativas aumentam para realizar a leitura
ResponderExcluirTinha lido a resenha desse livro a muito tempo e tinha me esquecido completamente.
ResponderExcluirMuito obrigado pela resenha!!! Vou anotar pra não ter erro dessa vez.
Esse livro me parece ser incrível e eu não vejo a hora de por a mão na massa!!!
Beijinhos!!
#Ana Souza
LiteraKaos!
Uau, não conhecia esse livro, mas sua resenha me fez querer ele para ontem! Obrigada pela dica!!!
ResponderExcluirOie, vanessa. também amo quando um autor consegue nos transportar para dentro da história dessa forma. Eu já tinha ouvido falar nesse livro, mas nunca tinha ido mais a fundo. Adorei saber que tem esse toqque de realidade com a cidade que existiu de verdade.
ResponderExcluirGENTE P R E C I S O DESSE LIVRO AGORA, vai entrar para a minha lista com certeza, o que dizer dessa autora que nem conheço, mas já considero pakas? Amei tudoooo!
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