Olá pessoal,
Hoje estou aqui com meu terceiro tema para
o Projeto Escrevendo sem Medo.
Para o mês de março, minha querida amiga
Thami, do blog Historiar, escolheu Um pássaro engaiolado ganhando a liberdade.
Não sei quanto a vocês, mas já me senti
engaiolada muitas vezes, a primeira delas foi em um relacionamento. Não podia
fazer nada, pois meu companheiro considerava tudo errado e não me permitia
tentar ser uma pessoa melhor, eu precisava ser apenas o que ele queria. Me
separar dele foi como tirar um peso das minhas costas, algo que estava me
afundando.
A segunda vez que me senti engaiolada foi
quando eu queria, a todo custo, me formar em Engenharia Civil, mas não poderia ter essa oportunidade pelo custo
e por não ter a opção de largar o emprego para estudar o dia inteiro. Acho que
essa foi a prisão que mais me doeu, pois me sentia batendo contra as grades de
uma gaiola – que era a sociedade – e não tinha como encontrar a porta ou ver
alguém abri-la para mim. Conseguir sair dessa “prisão” foi difícil, mas, ainda
bem, encontrei pessoas no meu caminho que me guiaram para a portinha.
A terceira vez – e última que vou
compartilhar com vocês – foi logo após eu ter sofrido um assalto perto de minha
antiga residência. Ter uma arma apontada para a sua cabeça é a pior sensação do
mundo, mas, além de você se sentir mal, com medo e desejando correr para fugir
disso, você se sente incapaz, como numa gaiola. Incapaz de fazer algo para
mudar para consertar as coisas, incapaz, depois, de sair de casa com medo de
que tudo vai acontecer de novo e de novo.
Foi nessa terceira vez que percebi que,
diferente do passarinho, todas as jaulas que estiveram ao meu redor foram
criadas pela minha mente. Não podia ter feito meu ex-namorado ter agido
diferente, mas coube a mim me livrar da jaula que ele havia me aprisionado. Não
podia ter feito o dinheiro brotar em uma árvore para conseguir me graduar, mas
poderia ter ido atrás de uma solução sem esperar que ela surgisse na minha
frente. Por fim, não podia ter impedido o assalto nem a arma na minha cabeça,
mas podia ter escolhido continuar a viver bem para esmagar essa sociedade
opressora.
O passarinho, diferente de nós, não tem
essas escolhas, não é algo que está apenas na mente dele, mas será que ele,
depois de tanto tempo preso, conseguiria encontrar a liberdade? Será que nós
não estamos agindo como um passarinho aprisionados em nossos próprios medos?
Me contem o que acharam do meu texto e,
caso tenha se sentido inspirado, participe conosco e Escreva sem Medo.
Beijos,
Adorei o texto, Bru! Nós temos que fazer escolhas e, muitas vezes, elas são difíceis... para os pássaros, acredito ser mais fácil, pois é instinto...
ResponderExcluirbjs
Amor Por Livros
http://amo-os-livros.blogspot.com.br
Parabéns pelo texto Bruna! É verdade, a sociedade em geral nos aprisiona e, às vezes nem percebemos. As escolhas que todos nós fazemos em nossas vidas, muitas das vezes é difícil, no entanto é necessário. Assim como o passarinho engaiolado temos de nos libertar e, levamos uma vida inteira para isso em alguns casos. Gostei muito do seu texto. Abraços!
ResponderExcluirwww.marcasliterarias.com.br
Oi, Bruna!
ResponderExcluirAdorei o texto!
Esses momentos engaiolada só nos fazem mais fortes para sair e ser livre. Fico muito feliz que você tenha superado esses momentos, até mesmo aqueles que não temos controle algum. E sabemos que ainda viram mais momentos assim, mas o que nos faz forte e não deixar eles nos habitarem. ;)
Beijão!
http://www.lagarota.com.br/
http://www.asmeninasqueleemlivros.com/
Olá!
ResponderExcluirAdorei seu texto e sua coragem de compartilhar conosco seus momentos "engaiolada". Me identifiquei com você ao dizer do seu primeiro momento. Alguns anos atrás eu vivia engaiolada por "amigas" que não me permitiam fazer nada e eu precisava viver no caminho que escolhiam para mim, foi muito bom me livrar dessa gaiola!
Parabéns pelo seu texto.
- Nicoli Alexandre, As Meninas que Leem Livros.
Ola
ResponderExcluirAcho esse projeto ótimo e adorei poder conferir seu texto. Apesar de toda a parte íntima repassada, as emoções devem ser compartilhadas e isso é incrivel. Impossível nao se envolver com algumas coisas com certeza!!
beijos, Fer
Olá,
ResponderExcluirEu não conhecia o projeto e achei fantástico, amei o seu texto e a forma que nele expressou. Ter um relacionamento na qual você sempre está errada é horrível, tira muito dos seus direitos e abaixa muito o auto-estima. Adorei o texto, mesmo sendo um texto um pouco triste, eu adorei a forma que você desengaiolou! ♥
→ desencaixados.com
OI Bruna, o seu texto me apresentou mais um pouco de você e fico feliz por saber que um dia você desejou ser Engenheira Civil. Sou engenheira e sei o quanto foi complicado estudar e me formar e confesso que a própria universidade, foi a minha gaiola em alguns aspectos.
ResponderExcluirAdorei o texto e infelizmente, as vezes saímos de umas prisões, para entrar em outras, faz parte do jogo.
Adorei!!!
http://meuamorpeloslivros.blogspot.com.br/
Oi Bruna!
ResponderExcluirEsse texto representa muitas mulheres que já sofreram por estar "engaioladas" em seus relacionamentos, é maravilhoso quando nos libertamos.
Adorei o texto! adorei mais ainda que você deu a volta por cima! Continue escrevendo vc arrasa!
Beijos!
Jess
www.pintandoasletras.com.br
Oi Bruna,
ResponderExcluirO ideal seria que os passarinhos (e nós) tivessem contato com a liberdade desde sempre.
Adorei a forma como você conduziu seu texto, com depoimentos e tal. Parabéns! Sua escrita está tão linda. Amei! E obrigada por participar do projeto.
Beijos
Oie amore,
ResponderExcluirEstou participando do projeto e amando... Também estou curtindo ver as participações, cada texto mais lindo que o outro.
Simplesmente amei o seu texto, parabéns!
Beijokas!
Adoro textos assim, simplesmente expôr o que pensa e o que acho sobre um determinado assunto. Adorei esse projeto, diferente e libertador. A primeira situação que passou sei bem e a segunda também, mas no meu caso foi em relação à Biblioteconomia, mas bola pra frente em troca fiz Letras que hoje amo rs E sim na vida somos constantemente engaiolados e cabe a nós nos desengaiolarmos. Vou curiar mais sobre esse projeto, gostchi!
ResponderExcluir|amorlivresco.wordpress.com|
Das três situações vivi duas... O relacionamento abusivo - que só percebi que era abusivo após terminar ele - e o assalto. Só que no meu caso não teve violência, porém a sensação de impotência é horrível! Os bens materiais podemos recuperar, é claro, mas não deixa de ser frustrante tu ser obrigado a investir um dinheiro pra recuperar algo que foi levado por outra pessoa de má fé. Como você disse muitas dessas gaiolas em que vivemos existem apenas na nossa cabeça, ainda bem que temos como sair delas. <3
ResponderExcluirPS: primeira vez aqui no blog e adorei. <3
ResponderExcluirOlá, tudo bom?
ResponderExcluirAdorando esse projeto e os textos maravilhosos que tenho encontrado por aí <3
Amei o seu e a sinceridade de suas palavras compartilhando experiências pessoais - o que não deve ter sido nada fácil.
Infelizmente - ou felizmente, talvez - as grades que nos prendem são criadas por nós mesmos e nos cabe descobrir a força que temos para que possamos afastá-las.
Amei a mensagem como um todo!
Beijos!!
Oie! Tudo bem?
ResponderExcluirEu vivo em uma gaiola, as vezes consigo voar e as vezes fico cada vez mais presa e como você algumas vezes eu não enxergo que só eu posso mudar isso, mas no meu caso existem alguns poréns que no momento que eles mudarem eu conseguirei realmente voar e viver minha vida, amei seu texto! Reflexivo e com certeza todos encontraram alguma coisa que já viveram em suas vidas, escritas no seu texto! Parabéns! *0*
Bjss
Oi, Bru
ResponderExcluirQue lindo seu texto, muito inspirador. Já li uns dois ou três textos com o tema desse mês e o seu é, de longe, o melhor.
Realmente muitas vezes as gaiolas da nossa mente nos aprisionam mais do que qualquer barreira física, mas ter essa consciência é o primeiro passo para a libertação.
Beijo
- Tami
Blog Meu Epílogo | Instagram | Facebook
Oi, Bruna!
ResponderExcluirGostei muito do seu texto! Ao longo da vida a gente sempre passa por gaiolas né? Algumas a gente consegue deixar para trás, outras a gente aprende a conviver e ser o mais livre possível... Você citou essas três da sua vida que realmente mudam a gente. Muito inspirador, parabéns! Bjus
Olá!
ResponderExcluirParabéns pelo texto! De fato, muitas gaiolas que criamos são mentais, e não há nada que possamos fazer para mudar o que já aconteceu. Adorei sua reflexão, você escreve muito bem.
Beijos.
AAA Bruna, eu amei o seu texto. Realmente, nós mesmos criamos gaiolas às vezes e não vemos saída. Fico feliz que você tenha conseguido se livrar de todas elas e por ter compartilhado com a gente.
ResponderExcluirEu mesma me coloco em gaiolinhas e preciso sair. Seu texto me fez pensar no assunto :)
ourbravenewblog.weebly.com
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirParabéns pelo texto, ficou ótimo! Achei muito bacana você compartilhar com a gente alguns de seus piores momentos engaiolada, porque isso permite que a gente acabe aprendendo um pouco. Bom, também me senti em uma gaiola quando decidi o que queria cursar, porque também não tenho dinheiro, mas consegui fugir dessa gaiola também. Enfim, realmente a maioria das vezes são os nossos medos que nos engaiolam e cabe a gente tentar enfrentá-los para sair da gaiola.
Beijos :*
Oi.
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, a prisão da mente é a pior de todas.
Muitas vezes sabemos que algo está nos fazendo mal e que precisamos nos libertar mas simplesmente não conseguimos.
Vi ali na lateral que você é engenheira civil agora. Parabéns por ter conseguido.
Beijos.
Gostei muito da interpretação que você do desafio deste mês, levando para experiências próprias. É muito interessante ver como uma simples tarefa dá asas para tanta diversidade de textos e reflexões, associações com nosso cotidiado.
ResponderExcluirParabéns por ter se livrado de suas jaulas, que você sempre consiga ter essa clareza de ideias!
Abraços!
www.asmeninasqueleemlivros.com