Triste...
Sinopse: Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.
Mia tinha
uma família feliz, um bom namorado, uma boa amiga e uma vida tranquila. Mas,
mesmo tendo tudo o que a maioria de nós já sonhou, ela se sentia excluída: seus pais, irmão e namorado são apaixonados
por rock, enquanto seu hobby é tocar violoncelo e curtir música clássica. Seu
pai largou a banda em que tocava e tornou-se professor, sua mãe é uma excelente
executiva e seu irmão, Teddy, uma criança adorável que já despertou seu amor
pelo rock.
“Eu sentia como se não fizesse parte da minha família e agora era como se eu não pertencesse ao mundo de Adam, exceto pelo fato de que, diferentemente da minha família, que tinha um vínculo comigo, Adam havia me escolhido. E isso eu não conseguia compreender. Por que ele se apaixonou por mim? Não fazia o menor sentido. Sabia que a música, acima de tudo, foi o que nos uniu, o que nos colocou no mesmo lugar, de madeira que pudéssemos nos conhecer melhor. E sabia que o Adam adorava a maneira como eu me envolvia com a música e que ele atendia o meu senso de humor que era ‘tão nego que era quase impossível de se compreender’, conforme ele mesmo dizia.”
Adam, seu
namorado, é membro da Shooting Star, uma banda de rock iniciante. Eles
se conheceram na escola durante a aula de música e, mesmo com todas as
diferenças, se apaixonam. Apesar de todas as diferenças existentes, ele
roqueiro e popular, ela estudiosa, violoncelista e apaixonada por música
clássica, o amor dos dois parece verdadeiro
e duradouro, pelo menos, até agora.
A vida de
Mia começa a passar por uma série de dúvidas, ela se inscreve em uma
universidade, em Nova York, onde poderá estudar e treinar tudo sobre o
violoncelo, e Adam continua seguindo em frente com a banda. O futuro dos dois é imprevisível e Mia
precisa decidir o que quer da vida. Parecia que esse seria o único problema,
mas estava longe de sê-lo.
Um
acidente de carro envolvendo a família de Mia muda tudo. E, mesmo pensando que
a única escolha próxima que Mia teria que fazer envolvia Nova York ou Adam, seu
engano não poderia ser maior. A sua grande decisão deverá ser feita em 24 horas
após o acidente, mesmo que ela tenha consciência disso só mais para frente. Ela
ainda consegue ouvir a música que estava tocando no carro, consegue andar e ver
o estrago que aconteceu, consegue ver seu corpo sendo carregado por uma
ambulância, ela ainda não sabe o que
aconteceu de verdade.
“Precisava estar em algum outro lugar onde as pessoas não estariam tristes, onde a preocupação fosse a vida, não a morte.”
A partir
desse momento, há uma alternância entre passado e futuro, Mia fica observando
tudo e, a cada pessoa que vê, lembra-se de um acontecimento do passado e
recorre a essa memória. Ela tenta atravessar parede e teletransportar-se, mas
não consegue, como previsto.
“Posso tocar as coisas e até mexer nas maçanetas das portas, mas não posso sentir nada nem ninguém. É como se eu estivesse vendo tudo de um aquário, o que não faz sentido para mim, mas nada do que aconteceu hoje faz muito sentido.”
O livro não
é divido em capítulos, como estamos acostumados, ele é divido de acordo com as
horas e minutos que transcorrem após o acidente. Particularmente, não consegui
ter um contato real com os personagens, achei que eles eram superficiais e pouco profundos, um dos
personagens que mais me agradou foi o avô
de Mia que aparece e transmite seus pensamentos em uma rara passagem, além
dele, posso destacar a enfermeira que abriu os olhos de Mia para que ela visse
que precisava tomar uma decisão e seu irmão Teddy que, de acordo com as
memórias de Mia, era um lindo e experto menino.
Se eu Ficar, em minha opinião, é um livro triste
escrito com o intuito apenas de te fazer chorar. Eles nos trás a escolha em
si entre ficar vivo e ir embora e isso poderia ter sido muito bem trabalhado
pela autora, ela poderia ter começado a história de alguma forma diferente de
como começou – com o acidente – e dado prosseguimento a partir disso. A mente
de Mia também me pareceu muito confusa
e ela tinha lembranças/pensamentos que eu me perguntava, em diversos momentos,
porque eles aconteciam naquela situação, eles eram, às vezes, impertinentes.
As últimas
páginas trouxeram um pouco mais de realidade a história, mas, ainda assim, não consegui me conectar com a Mia, me
ver em seu lugar e imaginar o que eu faria como acontece com muitos livros que
leio.
“Percebo agora que morrer é fácil. Viver é que é difícil.”
Acredito
que todos devem ter a oportunidade de ler esse livro, pois uma opinião negativa
não pode denegrir toda a imagem e repercussão positiva que o livro vem
recebendo. Recentemente, o livro deu origem ao filme - que ainda não tive
oportunidade de assistir. Também há uma continuação narrada da perspectiva de
Adam – Para onde ela foi – que será lançado esse mês e não posso dizer que
quero ler, pois a experiência com o primeiro capítulo, que consta no livro, não
foi muito satisfatória.
Informações adicionais:
Título: Se eu Ficar
Autora: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Páginas: 224
Nota da Leitora: 2 estrelas
Oiee
ResponderExcluirApesar de eu ter lido esse livro e dado 4 estrelas também não gostei muito da história e não me emocionei em nenhum momento, o filme foi muito melhor que o livro e enfim o tema central é bom mas a escrita da autora ficou confusa.
Beijos
www.livrosechocolatequente.com.br
Olá Andressa,
ExcluirA personagem é muito superficial e, depois de ler o livro, eu vi que ele foi escrito para fazer a pessoa chorar, porque é muito triste ter alguém na beira da morte. O tema é inovador e muito interessante, mesmo, mas o enredo não ajudou muito.. enfim..
Beijos :)
Olá Bruna, tudo bem?
ResponderExcluirQue pena que você não curtiu o livro. Concordo com você a respeito do que a autora fez para o público só chorar. Parece que esse é o único intuito. Beijos!
http://euvivolendo.blogspot.com.br/
Olá Gabriel, tudo ótimo e você?
ExcluirEntão, foi bem difícil me conectar com a história. Acho válido para quem quer chorar ou ler algo que será apenas por ler :/
Beijos
Oi Bru,
ResponderExcluirEu meio que desisti desse livro. Não somente pelos comentários negativos que ouvi a respeito, mas pelo fato de que, todas as pessoas que leram, falarem que ele é triste demais. E acho que estou num momento feliz, então não sei se essa leitura seria indicada. Quem sabe, no futuro eu leia.
Parabéns pela ótima resenha, como sempre, hahaha. Não sei se eu conseguiria chegar até o final de um livro se o personagem principal não me chamasse atenção e tal.
Beijão!
Tão doce e tão amarga.
Oi Thá,
ExcluirEntão, acho que você, definitivamente, não deve ler esse livro agora. Apesar de o único intuito ser fazer o leitor derramar lágrimas não funcionou comigo, eu não chorei em nenhum momento do livro e não senti falta disso.
Foi muito difícil terminar esse livro - vou ser sincera. Eu levei 20 dias para lê-lo e olha que é um livro bem curto, enfim.. tenho uma filosofia de nunca desistir! rs.
Beijos!
Oi!
ResponderExcluirO meu receio de ler esse livro é enorme.
Mas, já decidi lê-lo para tirar minhas próprias conclusões, pois as opiniões sobre ele, são várias e bastante divergentes.
Beijos
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Olá Eliana,
ExcluirEu li esse livro apenas porque cada vez eu ouvia algo diferente - ou que era muito bom ou muito ruim - e decidi tirar a prova. Acredito que dizer o que você acha de um livro não depende apenas de ler e interpretar, mas depende do seu estado de espírito também. Talvez, um outro dia, eu possa gostar do livro.
Beijos
oiii Bru. Acabei de assistir o filme ( o livro eu n li e nem vou ler- eu estava ansiosa, mas depois desse filme...).
ResponderExcluirTambém n me liguei muito nos personagens. Achei a Mia muito chata e o Adam tbm não gostei tanto. O avô e o Ted, são os melhores mesmo :)
Beijooos
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Olá Gih!
ExcluirAinda não assisti o filme, mas quando assistir vou comentar por aqui.
Pelo visto, nossos gostos são parecidos rsrs. Até que não achei o Adam tão chato, na verdade, acredito que a história poderia ser melhor trabalhada!
Beijos :)