Novos Autores #06

Olá leitores,

Antes de começar o post de hoje, gostaria de esclarecer que a nossa 'sumida' do blog deve-se ao fato de estarmos completamente abarrotadas de trabalhos e/ou provas. Pedimos desculpas pelo hiato causados e prometemos fazer o possível para que isso não o mais aconteça.

Esclarecimentos feitos, vamos voltar ao post. A autora escolhida da quinzena é a fofa da Janaina Vieira, autora da Saga Prometidos, vamos conhecer um pouco mais sobre ela? Para entrar em sua página e conhecer outros livros por ela escritos cliquem aqui.Sem mais delongas, vamos à mini entrevista:

1. Nome completo:

- Janaina Vieira

2. Idade:

- 42 anos

3. Quando mais nova, quais eram seus costumes em relação à escrita/leitura?

- Desde muito cedo comecei a ganhar livros dos meus pais, que sempre consideraram a leitura como parte fundamental da educação, fosse no lar ou na escola. Por isso, livros sempre fizeram parte da minha vida. A primeira coleção que tive chamava-se “Conhecer” e foi muito popular. Comprava-se os fascículos na banca de jornal e depois mandava-se encadernar. Eu lia sobre tudo: civilizações antigas, esporte, medicina; os assuntos eram os mais variados e justamente por isso bastante enriquecedores.

Quanto a escrever mesmo, comecei aos 14 anos, escrevendo poesias e crônicas. Era muito divertido, um verdadeiro exercício de leitura do mundo! Ainda hoje tenho vários cadernos guardados com todo esse material e às vezes, quando os releio, percebo que eu era uma adolescente extremamente crítica, algo que ajudou muito a formar a minha personalidade e especialmente o meu dom de escrever.

4. Como surgiu seu amor pela escrita?

- Quando descobri que a escrita é capaz de transformar o mundo por intermédio das ideias, seja divertindo, levando à reflexão ou mudando comportamentos. Além disso, a escrita pode, sem sombra de dúvida, nos levar a qualquer lugar, alargando nossos horizontes e nos tornando pessoas mais integradas ao mundo em que vivemos. Por isso, realmente amo a escrita e os livros. Sou escritora, mas sou também uma leitora voraz!

5. Você se inspira em algum autor(a)?

- Creio que todos os autores que amamos acabam exercendo alguma influência sobre o nosso estilo de escrever. Eu tenho algumas grandes paixões literárias, que são: Fernando Pessoa, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Lygia Bojunga Nunes, Ernest Hemingway, John Steinbeck e Maurice Druon.

6. Como foi escrever Prometidos?

- A saga “Prometidos” tem sido um exercício fantástico por ser o meu primeiro romance, que acabou se tornando uma trilogia. Estou completamente mergulhada na história dos personagens, cujo drama traz em si uma grande discussão sobre temas universais, que envolvem a sociedade moderna tal e qual a vemos hoje, com todas as suas ambiguidades e imperfeições. E a grande discussão da história é justamente até que ponto o amor verdadeiro é realmente a grande força capaz de transformar as pessoas e mudar o curso de sua história. Já escrevi os dois primeiros volumes e estou começando o terceiro, justamente o mais difícil.

7. Os personagens são baseados em algo real?

- Não, eles são personagens fictícios, mas suas histórias pessoais são, evidentemente, baseadas em fatos reais da vida.

8. Como você se vê daqui 10 anos?

- Sinceramente? Estou trabalhando muito hoje para, daqui a 10 anos poder me dedicar exclusivamente à escrita, vivendo bem de royalties (direitos autorais) e tornando realidade os livros todos que tenho hoje dentro de mim como embriões. Espero poder fazê-los nascer e crescer muito! Também tenho o projeto de levar ao teatro alguns dos meus livros e viajar pelo Brasil com essas peças, especialmente às regiões menos favorecidas, cujas populações têm pouco ou nenhum acesso à arte.

9. Conte-nos seu maior sonho.

- Talvez seja, ainda, uma grande utopia, mas sonho com o dia em que o Brasil será um país com um alto índice de leitores, tipo mais de 70% da população lendo ao menos 5 livros por ano! Seria muito bom! Sem pensamento crítico, uma sociedade não consegue se desenvolver em toda a sua capacidade. Engana-se muito quem pensa que somente os avanços tecnológicos, científicos ou econômicos são importantes. O avanço intelectual de uma sociedade é fundamental para que ela possa tornar-se grande de fato, e a leitura é um dos melhores caminhos para se chegar a esse estado ideal. Como bem disse Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros.”

A obra por ela escrita e que nos despetou o interesse é: