O inimaginável não existe
"Desde os tempos imemoriais a curiosidade e a sede do saber sempre constituíram forças capazes de estimular o homem a viver em permanente pesquisa. As duas perguntas 'POR QUE ocorre algo?' e 'COMO ocorre?' em todos os tempos foram propulsoras da evolução e do progresso."
"Eram os Deuses Astronautas" de Erich von Däniken é um livro demasiado diferente, simples e rápido de ler. Suas páginas são repletas de perguntas, a maioria delas, sem resposta. As digressões são umas das principais características, e tornam a leitura suave e interativa, conduzindo o leitor as suas próprias reflexões.
Däniken é um escritor suíço que acredita piamente na existência de extraterrestres e na relação que estes possuem com fatos inexplicáveis de nossos antepassados.
"Há tempos remotíssimos, ainda incomensuráveis, uma nave espacial alienígena descobriu nosso planeta. A tripulação da espaçonave viu logo que a Terra possuía todas as condições para a formação de uma vida inteligente. (...) Os astronautas estranhos fertilizaram alguns exemplares femininos desses seres.(...) Milhares de anos mais tarde, os astronautas voltaram e encontraram alguns poucos exemplares do gênero 'homo sapiens'. Repetiram o processo (...) até finalmente formar um ser de grau de inteligência suficiente para lhe serem ensinadas regras sociais.(...)"
Para tentar provar sua teoria, o escritor lança mão de tudo que lhe pode ser útil: escrituras, pinturas rupestres, trechos da Bíblia, reportagens, etc. Não obstante, o livro gera discórdia quanto a sua veracidade. É por essa razão que digo que não é preciso concordar com Däniken para achar o livro interessante. Cada página é um pedaço de um passado que não conhecemos, e que muito pode nos surpreender.
É impossível terminar o livro sem, depois, passar a condizer com a ideia de que os tempos remotos estão envoltos em uma névoa de fatos misteriosos.
"Será mesmo mero acaso que a altura da Pirâmide de Quéops - multiplicada por um milhão - corresponda aproximadamente à distância Terra-Sol? (...) É um acaso que um meridiano que passe pelo centro da pirâmide divide dois continentes e oceanos em duas metades iguais? É um acaso que a circunferência da pirâmide - dividida pelo dobro de sua altura - tenha como resultado o famoso numero de Ludof, pi=3,1416?(...) Fantástico? Sim, certamente. Mas só por isso tem de ser impossível? (...) Parece-nos covardia fechar os olhos e ouvidos diante de fatos ou hipóteses só porque novas conclusões poderiam afastar a humanidade de sua mentalidade tradicional."
Esse livro realmente nos surpreende e nos faz pensar se tudo é um simples acaso ou se tem um motivo obscuro, e realmente, não precisa concordar com tudo o que o autor diz para achar ele um ótimo livro, algumas coisas achei que eram meio viajadas mas no geral gostei bastante!
ResponderExcluirBeijo!
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Ei Gabrielle =)
ResponderExcluirSimplesmente me apaixonei por esse livro com a sua resenha, sem nem mesmo saber que ele é um clássico. Depois de saber isso então, me interessei ainda mais pela leitura. Parabéns pela resenha!
Beijo :*