Retirada da Internet |
O que me faz escrever esse pequeno desabafo é notar
como algumas memórias, simplesmente, tornam-se nebulosas em nossas mentes. Não
falo unicamente de pequenos acontecimentos, mas, sim, de todo o tipo de
memória.
Recentemente mudei de casa e cidade e é engraçado
como não lembro perfeitamente de muitas coisas com as quais convivi durante
muito tempo. Enquanto estava deitada em minha nova cama, comecei a tentar me
recordar de como era meu antigo quarto e a sensação de deitar-me naquela outra
cama e a memória era vista através de uma névoa que deixava tudo turvo e
disforme.
Após esse acontecimento, decidi conversar com
alguns amigos e eles possuem uma teoria de que nossas memórias tornam-se
nebulosas para esquecermos algo que nos feriu muito. Até entendo a teoria
deles, mas existem coisas que jamais me feriram – e não feririam – que
encontram-se na mesma situação.
Em minha opinião, o que deixa nossas memórias assim
é simples fato de não recorrermos sempre a elas e, com o passar do tempo, elas
entrarem em uma espécie de arquivo morto
em nossa mente. Elas estarão lá, mas a névoa representará uma camada de poeira por falta de uso. E, conforme
voltamos a acessá-las, elas tornam-se limpas novamente. Talvez não sejam da
mesma forma, nem possuam o mesmo significado que possuíam, mas, ainda assim,
são nossas.
Portanto, nunca deixe uma memória importante
tornar-se empoeirada em sua mente, acesse-a sempre que puder, nem que seja para
dar apenas uma espiadinha e desfrutar de alguns segundos de nostalgia, pois,
cedo ou tarde, elas farão falta para você.
Oi, Bru!
ResponderExcluirHá memórias nebulosas em minha mente também. Assim como você, deitada em sua nova cama, se lembra do seu quarto antigo, eu também lembro.
Há uma forma de guardarmos as memórias importantes em outro lugar, para garantir que sejam preservadas. Um diário, uma simples anotação, uma imagem ou qualquer outro objeto.
Gostei da reflexão!
Beijos
Historiar
Oi,Bru. Tudo bem?
ResponderExcluirSimplesmente AMEI o seu texto! Você deveria escrever esses textos pessoais mais vezes, pois, ficou lindo, e o melhor, muito reflexivo.
Acho que todo mundo tem essas memórias nebulosas, eu por exemplo, nunca mudei de casa, mas, sempre me pego pensando " como era mesmo aquilo"...
Beijos
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