Bom dia pessoal, tudo bem?
Trouxe algumas novidades da
Editora Benvirá do mês de Novembro, espero que gostem.
Nothin’ to Lose – A Formação
do Kiss, de Ken Sharp, Paul Stanley e Gene Simmons
O cenário musical dos anos 1970
foi marcado por homens maquiados e com roupas espalhafatosas. Gene Simmons e
Paul Stanley começaram a levar essas características ao extremo e ficaram a um
passo de criar o Kiss. A maquiagem,
roupas chamativas e botas plataforma transforam os integrantes do grupo em
figuras paradoxais: Cativantes e Assustadoras ao mesmo tempo. Simmons virou “Demon”
e Stanley “Starchild”, aos dois juntaram-se “Space Man” (Ace Frehley) e “Catman”
(Peter Criss). Com duas dezenas de discos lançados e 100 milhões de cópias
vendidas, o Kiss é praticamente uma instituição do rock. Em mais de 40 anos de
carreira, seu legado parece ser inesgotável e sua legião de fãs, inacabável.
Para explicar o Kiss, o jornalista Ken Sharp, com a colaboração de Stanley e
Simmons, vasculhou o passado da banda atrás de um material exclusivo e histórias
inéditas, nessa busca ele descobriu muito. Mais de 200 entrevistas depois, o
resultado é Nothi’ to Lose, trata-se de um relato íntimo e original sobre os
passos iniciais da banda que reinventou o rock. O livro narra, com detalhes
pela primeira vez, os anos de formação do Kiss (1972-1975), culminando com seu
primeiro grande sucesso, o lançamento do álbum Alive! e do hino “Rock and Roll All Nite”. Construído como um
bate-papo, Nothin’ to Lose inclui entrevistas com Ace Frehley e Peter Criss, em
como com produtores, engenheiros de som, roadies, proprietários de clubes e
outras figuras importantes do meio musical. Artistas contemporâneos do Kiss
também apresentam suas versões dos fatos: Alice Cooper, Joe Perry (Aerosmith),
Noddy Holder (Slade), entre outros.
Frei Galvão, de Marleine Cohen
Em maio de 2007, mais de um
milhão de pessoas assistiam ao papa Bento XVI, em São Paulo (Brasil), concluir
a canonização de Antônio de Sant’Ana Galvão, mais conhecido como Frei Galvão.
Era a primeira vez que um brasileiro entrava para a lista dos santos católicos.
Ao lado de uma inquestionável vocação religiosa, Frei Galvão possuía
surpreendentes habilidades: era capaz de levitar, clarividente, dotado de forte
premonição e foi idealizador de uma pílula milagrosa – tradição que se entende
até os dias atuais. Hoje, tanto sua casa e igreja em Guaratinguetá, no interior
de São Paulo, quanto o Mosteiro da Luz, que ergueu na capital – apesar da
repressão aos religiosos no século XVIII – tornaram-se centros de peregrinação
para os fiéis do mundo todo que encontram nas preces ao santo e nas pílulas de
papel um caminho possível para a cura dos males do corpo e da alma.
Sangue na Primavera, de Mons Kallentoft
É o quarto livro da série Malin Fors. Neste livro, o sol da
primavera brilha sobre Linköping, no centro da Suécia, e sobre seus habitantes
ainda pálidos, marcados pela escuridão do prolongado inverno, que ousaram sair
para tomar café nas esplanadas da praça. Algumas andorinhas voam em círculos e
as bancas de flores já exibem as suas tulipas coloridas. Acompanhada de duas
crianças, uma mãe dirige-se ao caixa eletrônico de um banco. De repente, a
calmaria é interrompida por uma forte explosão. A partir daí, Linköping nunca
mais será a mesma. A detetive Malin Fors está diante do caixão da sua mãe na
Capela da Ressurreição e tenta sentir algum tipo de emoção. Irrompe no local um
vago murmúrio, e logo ela está a caminho da Grande Praça – e de uma visão que
jamais iria esquecer. Estilhaços de vidros. Tulipas despedaçadas. Verduras
espalhadas por toda parte. Um sapato infantil rasgado. Uma pomba bicando o que
aparenta ser um pedaço de carne. Uma tragédia no meio de um silêncio
ensurdecedor.
Movido pela dor da perda, um
homem decide passar um tempo em Macau, lugar repleto de possibilidades para
pessoas que queiram aprender uma nova cultura ou simplesmente se embriagar e
perder dinheiro nos cassinos da cidade. Entre infindáveis doses de uísque e
alguma luxúria momentânea, ele acaba se envolvendo com as consequências de um
assassinato com o qual não tem nenhuma ligação. Devido a uma incrível
coincidência, estará às voltas com um mundo oculto pelas luzes da cidade sem
sombras, lidando com os chefões do jogo e de todo tipo de negócio ilegal da
região, e terá de cumprir uma tarefa aparentemente simples para que possa
tentar reaver a vida que o permitia ser apenas mais um na multidão. Munido de
sua capacidade ímpar de esmiuçar as cores e formas do mundo ao seu redor e
utilizando descrições quase fotográficas, J.R. Duran deixa transparecer a
beleza luminescente de um lugar que pretende ser mais rápido do que o próprio
tempo e, com sua narrativa aguda, indica a frieza das sombras onde os homens se
escondem de si mesmos, em uma história repleta de surpresas, em que nada nem
ninguém é o que parece ser.
Espero que tenham gostado!
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